terça-feira, 16 de agosto de 2011

Algemas da Insegurança

Polícia Federal  investiga a morte da juíza Patricia Acioli
Prende...quem mandou prender?
Morre...quem mandou morrer?
Declinou o martelo no tribunal
No dia em que a turba se deu mal
                   
Juízes tenham juízo
Vossas excelências estão no Brasil
Onde o ilícito é correto
É só apreciarem nosso congresso

Acioli...só mais uma
Na ala da discórdia
Perpetre seu trabalho e suma
Para além da mira dessa corja

Enquanto isso...em Brasília
Todos abismados, inclusive Dilma
Para quê algemas?
Todos são santos infernais...qual é o problema?

Segurança amputada
Para quê? Nunca houve nada
Carecemos de vultosas grades de aço
Em torno do congresso, câmara e do palácio

Entretanto, juízes continuem declinando o martelo usado
Um dia todos os quadrilheiros, de terno ou não, serão encarcerados
Seus serviços são indispensáveis
Políticos sujos, bandidos imundos...algemas em todos...todos inseparáveis

Que Patrícia não seja mais uma
Que seu martelo não vire pluma
Que Brasília se sentencie...e justiça se alcance
E se trancafie...com algemas...aos montes

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

BEM VINDO RAUL

Para os meus amigos Jú, Serginho e seu primeiro rebento, o grande RAUL.
Concebido com a mais importante melodia
Tendo como ouvintes quatro paredes e o tálamo
Momentos da mais bela rebeldia
Corpos rebeldiamente entrelaçados no quarto

Agora vem...sua primeira nota...uma oitava acima da que todos esperavam
A melodia...pouco importa, pois tudo és belo...berro da boca para fora

Um lindo refrão monossilábico
Pedinte por água, comida, carinho...eu acho
Seu idioma...só seu...abstruso e alegórico...ouço “és ilógico”
Entretanto, todos fingem que entendem a fala indigesta...dizem “és implexa”

Chora Raul
Toca tua nota singular...soul do sul
Choro cifrado
Cifra angustiada no refrão acriançado

Toca Raul
Os nossos corações com os olhos ainda fechados
Aguardando o melhor do mundo para abri-los esbugalhados
Toca Raul
Como só você sabe
Tablaturas únicas na sua pulcra face

Metáforas reluzentes
Gosto do que vejo...você sente
Sorriso flamejante
Raul e o primeiro dente

Nunca esqueça
Apetece por dias inigualáveis...seja sincero
Já que tudo que pára apodrenta
Cante, chore, siga, prossiga por paralelas inseparáveis...caminhe correto

Agora que chegou...aproveite
Chore, toque, nos delicie com o seu mais estrondoso deleite
Não é um choro simplesmente
São os primeiros acordes de uma vida recente

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Reflita

‎"Caso você apetece felicidade nunca caminhe em estradas alheias...tenha a sua e cuide dela com carinho, assim seu asfalto será macio".