Na
esperança da liberdade da entrega
Entrego a
ti todas as minhas amarras
Preso nos
medos deformados pelo tempo
Libertas
os sentimentos prisioneiros da alma
Questionando
as certezas
Certamente
duvidosas
Afirmando
negações
Negativamente
silenciosas
Clareando
o breu da alma
Faltando o
que antes sobejava
Sobrando o
que agora mata
Auspicioso
continuo na entrega
Entregando
o que mais me afeta
Afetivamente
preso na liberdade que recebi
Displicente
ao que se passa ao redor
Mas consciente
do que se passa em mim
Todavia
liberto na prisão em si
Criada
pela certeza que hoje vejo em ti
Mas ainda
esperançoso na liberdade da entrega
Entrega
que me aprisionará na liberdade enfim