São João...festa, folia e rojão
Onde está a religião?
O próprio nome já diz
Mas...ao final...fazemos o que não condiz
A origem não importa
Se for pelo mês de junho ou pela festa católica
O que importa é a folia
E pedir marido ao santo na sacristia
Veio pelos barcos...os mesmos que traziam os escravos
Ginga seu gingado com forró, baião e xaxado...eita esses mulatos
Não só Portugal influenciou esse tal de São João
China, França e Espanha também colocaram cifras nesse refrão
Contudo, nem tudo é festa nessa ocasião
Regamos o milho com caldo etílico e distração
Assim, nem tudo que crema é a lenha da fogueira
Sentimos também o cheiro do corpo centelho que ao longe encandeia
Podemos beber, pular, namorar ou se guardar
Se ao menos soubermos moderar, aterrissar, assegurar ou liberar
Sem destruir corações, degradar famílias e blasfemar religiões
Pois ninguém tem culpa das nossas angústias, inquietudes e inpaixões.
Siga a fogueira, que clareia multidões
Pinte o sete, o nove, até complete as tais frações
Pois a festa está completa quando todos estão felizes
Até mesmo os bufões, caudilhos e meretrizes
Só os que não merecem festejar são os governantes
Já que fazem isso o ano todo...são nossos navegantes
Navegam em nossos rios...de dinheiro
Mas, no São João esquecemos deles...nossos mensageiros
Plantões médicos...sem médico
Bater ponto...que conto
Pagura e Tardelli estão foliando em Sorocaba
Enquanto pernas engessadas saltam no plantão sem maca
Então, achincalhemos falsamente...sem contradições
Todavia, não esqueçamos deles...nossos fanfarrões
Pode ser alto o estrondo do rojão
Mas, enquanto brincamos, eles se esbaldam na contravenção
Viva ao São João!!
Vivaaa!!
Olha o médico no plantão!!
É mentira!!
Pula o São João!!
Forma a quadrilha!!
Pega ladrão!!
Todos à Brasíliaaa!!
Onde está a religião?
O próprio nome já diz
Mas...ao final...fazemos o que não condiz
A origem não importa
Se for pelo mês de junho ou pela festa católica
O que importa é a folia
E pedir marido ao santo na sacristia
Veio pelos barcos...os mesmos que traziam os escravos
Ginga seu gingado com forró, baião e xaxado...eita esses mulatos
Não só Portugal influenciou esse tal de São João
China, França e Espanha também colocaram cifras nesse refrão
Contudo, nem tudo é festa nessa ocasião
Regamos o milho com caldo etílico e distração
Assim, nem tudo que crema é a lenha da fogueira
Sentimos também o cheiro do corpo centelho que ao longe encandeia
Podemos beber, pular, namorar ou se guardar
Se ao menos soubermos moderar, aterrissar, assegurar ou liberar
Sem destruir corações, degradar famílias e blasfemar religiões
Pois ninguém tem culpa das nossas angústias, inquietudes e inpaixões.
Siga a fogueira, que clareia multidões
Pinte o sete, o nove, até complete as tais frações
Pois a festa está completa quando todos estão felizes
Até mesmo os bufões, caudilhos e meretrizes
Só os que não merecem festejar são os governantes
Já que fazem isso o ano todo...são nossos navegantes
Navegam em nossos rios...de dinheiro
Mas, no São João esquecemos deles...nossos mensageiros
Plantões médicos...sem médico
Bater ponto...que conto
Pagura e Tardelli estão foliando em Sorocaba
Enquanto pernas engessadas saltam no plantão sem maca
Então, achincalhemos falsamente...sem contradições
Todavia, não esqueçamos deles...nossos fanfarrões
Pode ser alto o estrondo do rojão
Mas, enquanto brincamos, eles se esbaldam na contravenção
Viva ao São João!!
Vivaaa!!
Olha o médico no plantão!!
É mentira!!
Pula o São João!!
Forma a quadrilha!!
Pega ladrão!!
Todos à Brasíliaaa!!